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sexta-feira, 28 de junho de 2013

SER UMBANDISTA

Ser Umbandista


Ser umbandista é ser RELIGIOSO e CRISTÃO.
Ser umbandista é ser resignado.
Ser umbandista é ser desprendido e solícito.
Ser umbandista é alterar um conceito e um modo de vida.
Ser umbandista é evitar os costumes e as atitudes que nos afastam da presença de Deus.
Ser
umbandista é ter dedicação total, é ter aprimoramento contínuo e
vigilância duradoura contra as atitudes que nos afastam do bem.
Ser umbandista é ter como meta a caridade, a bondade, a verdade e o amor divino.
Ser
umbandista é ter vontade, ter perseverança para dissipar as
controvérsias e dificuldades que tanto nos afastam do caminho justo e
luminoso.
Enfim, ser umbandista é ser aplicador das leis de Olorum
(Deus) e como Ele, será - sem dúvida - apedrejado por injustiças, pelo
PRECONCEITO, por ignorâncias ou por maledicências, mas, como recompensa,
terá a paz e o verdadeiro significado do sentimento de amor e caridade,
terá a certeza do dever cumprido e a visão da nossa verdadeira missão
como os Ceifeiros de Oxalá (JESUS CRISTO).

JURAMENTO DE FÉ NA UMBANDA SAGRADA

JURAMENTO DE FÉ DA UMBANDA SAGRADA 

Eu creio na existência de um Deus único, onipotente, onisciente, oniquerente e onipresente.*
Eu creio na existência dos sagrados Orixás, as divindades de Olorum
(Deus) às quais Ele confiou as Suas qualidades divinas e que são os
seres superiores responsáveis pela concretização de Sua infinita obra
colocada à disposição de todos os seres, de todas as criaturas, e de
todas as espécies que Ele criou.
* Eu creio
 
que
cada um dos Sagrados Orixás é uma divindade unigênita dotada do Poder
Divino de transmitir Sua qualidade e caráter Divino aos seres, às
criaturas, e as espécies. Esse fato que os distingue como auxiliares
diretos do Criador do Universo e Divinos Pais dos seres denominados seus
filhos; regentes das criaturas, denominados seus animais, e das
espécies, denominados seus vegetais, suas plantas e suas folhas.
*
Eu creio na existência de uma essência viva e divina ou corpo etérico
de Olorum (Deus), por meio do qual se manifestam tanto Suas
divindades quanto os espíritos que incorporam nas sessões religiosas
umbandistas. Corpo Divino também é chamado de Espírito Santo por outras
crenças religiosas.
*
Eu creio
na imortalidade dos espíritos e na capacidade de se comunicarem com os
encarnados e de influenciá-los positiva ou negativamente.
* Eu creio
na
existência da incorporaçao mediúnica e no benefício que os espíritos
Luzeiros, incorporados pelos Sagrados Orixás às suas hierarquias
espirituais humanas, trazem a todos os encarnados quando incorporam em
seus mediadores umbandistas.
* Eu creio na evolução dos espíritos e
no aperfeiçoamento consciêncial que a religião Umbanda proporciona a
todos os seus fiéis, adeptos e seguidores.
* Eu creio na existência
de múltiplas faculdades mediúnicas e esforça-me-ei no estudo e no
entendimento delas, pois só assim poderi ensina-las e auxiliar quem
possuir algumas delas e estiver necessitando de ajuda para ordena-las e
fazer o bom uso delas, tanto em seu próprio benefício, quanto de
seus semelhantes
* Eu creio na existência de uma evolução contínua de
toda a Criação Divina e creio que só por intermédio do estudo, da
dedicação e do aprendizado poderei ser útil a essa evolução.
* Eu
creio que, por ter sido gerado por Olorum (Deus) e por ter sido
qualificado por uma de Suas Divindades, sou um ser de origem divina e
dotado de múltiplas qualidades, às quais desenvolverei e aperfeiçoarei,
pois assim, serei útil ao meu Criador, ao meu Orixá e Pai Ancestral, aos
meus semelhantes, meus irmãos e à toda a Criação Divina, da qual sou
parte e sou beneficíario.
* Eu creio em Olorum (Deus) em Suas
Divindades, Senhores Orixás e creio em mim mesmo, pois também sou um ser
de origem divina e sou dotado inteligência, de raciocínio e de razão
para poder diferenciar o bom do ruim, o certo do errado, o justo do
injusto, o divino do profano e o divino do humano. Amém !    

CABOCLO TUPINAMBÁ

Caboclo Tupinanbá



Este Caboclo foi enviado a terra como chefe de falange através do Caboclo das Sete Encruzilhadas. Sua missão foi: a cura através das folhas e a banha de suas caças.Até hoje se vê a sua falange se manifestar em várias Casas de Cultos espalhadas por este País

CABOCLO ARRANCA TOCO


Caboclo Arranca Toco



Seu Arranca Toco é um caboclo muito conhecido mas alguns desconhecem sua origem, este guia é o chefe da falange dos Caboclos de Obaluaye, esses caboclos são raros, pois são espíritos dos antigos "bruxos" das tribos indígenas. São perigosos, por isso só filhos de Omulu de primeira coroa possuem esses caboclos. Sua incorporação parece um Preto-velho, locomovem-se apoiados em cajados. Movimentam-se pouco. Fazem trabalhos de magia, para vários fins.
A história conhecida deste caboclo é que foi um feiticeiro e que ajudava muit sua tribo ensinando o poder das ervas, fontes não concretas dizem que vivia numa tribo na América Central e foi morto na colonização dos espanhois.
O seu modo de agir em terra é parecido com os Exus, não são de falar muito preferem efetuar seu principal trabalho que é transformar energias negativas em boas, espiritualmente os caboclos desta falange são grandes pajés e feiticeiros e tem um grande conhecimento de ervas, o principal subordinado do Caboclo Arranca Toco é o Caboclo Araúna que também trabalha na linha de Obaluaye. Outros caboclos desta linha são: Caboclo Jacuri, Jariuna, Caramuru, Bugre, Iucatan, Pena Roxa, Pena Preta, Caboclo Roxo, Uiratan, Pantera Negra, Jaguariuna, Bauru.
O sufixo "Una" quer dizer "Negra" em tupi sendo assim todo caboclo que usar isto no nome tem ligação com Obaluaye.

CABOCLO TIBIRI


Vencendo a maldade- Mensagem do Caboclo Timbiri

 
o mundo material, nem sempre ter razão é o bastante para se ganhar uma disputa. A mente humana é cheia de “razões”... Cada pessoa tem a sua, e luta com unhas e dentes para justificá-la... E quando as “razões” de uma e de outra pessoa se confrontam, fica difícil dizer quem de fato tem razão...
Nem sempre o que chamamos de “razão” corresponde a uma verdade ética e moral que possa beneficiar nosso Espírito. Aquele que se considera superior aos demais e que procura ser reconhecido a qualquer preço, com certeza, encontrará “razões” para tentar justificar seu comportamento e atitudes mesquinhos. E aquele que procura viver princípios superiores, sem tantas amarras do ego, também defenderá seu ponto de vista. Argumento contra argumento, quem tem razão, afinal? Quem está certo e quem está errado?
Todos nós estamos certos, dentro daquilo que sabemos, ou seja, dentro do nosso grau de evolução. E todos nós estamos errados, diante daquilo que ainda temos por aprender, uma vez que a possibilidade de evolução é infinita, segundo as Leis da Criação Divina. Cada um vive e se expressa de acordo com o conhecimento adquirido e, neste aspecto, todos se consideram cobertos de “razão”.
Porém, a questão fundamental é que somos Espíritos imortais destinados a um Propósito elevado. Vivemos para aprender a nos adequar à Verdade do Espírito, que é a única Fonte da verdadeira razão. Assim, a razão verdadeira, útil, só pode nascer do Princípio Espiritual ou Bem Divino, pois apenas este nunca perece.
O que é de Deus não perece porque é de natureza Perfeita, incorruptível.
O que é de Deus tem muitas Faces, mas todas elas são Perfeitas, incorruptíveis. Já as facetas da compreensão humana são todas parciais porque marcadas pela imperfeição característica do nosso aprendizado ainda incompleto...



Por isso, não podemos perder tempo tentando impor nossas “verdades” aos outros nem perder tempo com lamentações por não sermos compreendidos, ainda que estejamos empenhados em defender ideais nobres. A semente da nobreza só pode ser recebida e compreendida pela terra fértil do Espírito que já se elevou àquele ponto. Inversamente, nas terras estéreis do ego, onde germinam muitas sementes da vaidade e da ilusão do poder material, não há nutrientes que possam recebê-la. Não ainda. Mas o Tempo de Deus fará com que, um dia, todos nós sejamos terras propícias ao crescimento das sementes mais nobres do Espírito.



Por enquanto, a Terra, este lindo planeta-Mãe que nos abriga, atravessa um período de aperfeiçoamento dos seus filhos. E sofre, ela também, as dores imensas provocadas pela insanidade da luta desenfreada pelo poder material, com o esquecimento dos valores Espirituais. O mundo que conhecemos está sendo revolvido, qual um campo que se prepara para receber nova plantação. Mudanças tremendas acontecem, fazendo vir à tona coisas até aqui escondidas. Em toda parte surgem escândalos, desastres naturais, crimes, tragédias. Toda a maldade que estava escondida está sendo revelada. Sistemas de governo e modelos econômicos que pareciam muito sólidos estão desmoronando somente porque serviam aos desejos inferiores da ganância e da cobiça... Em todos os setores, pessoas que pareciam exemplos de conduta surgem envolvidas em escândalos, retiram suas máscaras e expõem faces de grande miséria interior... Aproveitando a grande expansão das comunicações, essas notícias atravessam os quatro cantos do planeta, causando comoção, insegurança e medo, às vezes até sentimentos se revolta...

Mas não há o que temer e nem é momento para disputas! 



A Mãe Gaia é filha do Criador, tanto quanto cada um de nós. Tudo e todos nós estamos protegidos pelo Divino Criador! É tempo de grandes transformações, tempo de separar o joio do trigo... A Divina Lei da Atração colocará cada coisa e cada pessoa no seu devido lugar, por sintonia. A grande “faxina” está perto de terminar... Depois, virá um período de paz, de fraternidade e de concórdia, para todos aqueles que fizerem por merecer. Quem se colocar fora das Leis de Equilíbrio do Criador será encaminhado para outras escolas, para outros mundos habitáveis, para recomeçar seu aprendizado― ninguém receberá qualquer tipo de “condenação eterna”, visto que tal medida absolutamente não existe na Mente Divina, que é Puro Amor e Perfeição.
Mas a questão é: precisamos aproveitar este momento Divino de transformações do nosso mundo! Não desperdiçar a oportunidade de evoluir e de chegar mais perto da felicidade. Perseverar no caminho da Luz, abrindo o coração e a mente para subir mais um degrau da escada evolutiva. E construir no Bem, manter e expandir essa construção, para alcançarmos o grau de colaboradores do Bem.
Por isto, se a maldade tentar nos envolver, façamos um instante de silêncio, buscando sintonia com a Luz que habita em nosso íntimo. Não é hora de responder a qualquer ataque das sombras. O momento nos pede o revigoramento da Fé. Despertar a Fé nas Leis sublimes do Criador e viver amparado por elas. Orar e vigiar, guardando-se da tentação de cair nas disputas inúteis e vazias do orgulho e da vaidade. O poder material é absoluta ilusão... A verdadeira Potência está em Deus e vem de Deus, para o nosso Espírito. O momento agora é de despertarmos essa consciência e viver com integral fidelidade a ela.
Diante de qualquer ataque da maldade, apenas guarde silêncio. Entre em oração. Peça auxílio ao Criador, aos Sagrados Orixás, aos Anjos, aos Santos, conforme sua devoção particular. E peça ajuda aos seus Amparadores, Mentores e Guias. Firme-se nesta sintonia com a Luz e com os mensageiros da Luz. Não perca tempo discutindo com os que ainda se rendem às sombras; e nem tente convertê-los às suas “razões”, porque eles não estão prontos para ouvi-las― infelizmente, sequer estão ouvindo o próprio coração...
Ore pelo seu equilíbrio pessoal, peça coragem para perseverar no Bem.
Ore também pelos inimigos, para que a Luz Divina os liberte, curando suas mentes enfermas.
A oração sincera é a máxima proteção que podemos alcançar, é o maior atrator do Bem, em qualquer situação.



Firme-se na Luz. Trace um propósito de Luz. Viva esse propósito, sempre e especialmente nas horas mais duras. Não se desvie da sua rota. Mantenha-se focado no objetivo de ser feliz, de viver na paz do Espírito. Assim, e somente assim, como disse o Mestre Jesus: “todas as coisas materiais te serão acrescentadas”, porque “ninguém vencerá no mundo (ou ao mundo) sem antes vencer a si mesmo”.
Paz e Luz!
(11/8/2012.)
Escrito por Maria de Fatima
Fonte: Instituto Cultural Sete Porteiras do Brasil

 

CABOCLA JUREMA


CABOCLA JUREMA

Esta Cabocla é a Rainha das Matas,
filha mais velha do Caboclo Tupinambá.
Ela teve mais duas irmãs
chamadas Jupira e Jandira.
Presta sua caridade em qualquer
Casa de Cultos de Umbanda
somente por caridade

CABOCLO SETE MONTANHAS

ORAÇÃO CABOCLO SETE MONTANHA


Grande é tua gloria meu Caboclo..
Porque vós construir com a benção de nosso Pai Oxalá.
Salve os Caboclos!
Salve o Caboclo Sete Montanha, que nos enchei de alegria com tua presença,
Dando-me paz, força para vencer os obstáculos.
Tua mão cheia de luz traz harmonia para aqueles que te procuram com fé.
Abençoai seja vós que nos ensina através de suas palavras simples,
Energia pura para nos fortalecer contra a nossa adversidade.
Salve meu Caboclo!
Que Oxalá nosso pai maior nos proteja sempre,
Fazendo que a cada dia possamos agradecer a sua bênção,
Através das suas mãos milagrosas, através de suas palavras que são mais doces que um mel.
Purifica-nos das faltas escondidas, preservam os seus filhos do orgulho, vaidade, inveja.
Para que ela nunca nos domine, para que sejamos sempre integro,
Em agradecer a Deus, pelas palavras que precede benções para seus filhos,
Coloca em nossa cabeça, o amor, e nos dar dias sem rancor e com alegria de viver.
Bendito sejais vós, meu Caboclo!
Que ouve a voz daqueles que suplicam paz, fazendo entendemos que somente com coração limpo, encontraremos a sabedoria de nosso pai glorioso.
Ensina-me o teu caminho, guia-me por uma vereda plana, para aquele que estão sempre contra, seja abençoado com sua luz.
Fortaleça meu coração, dar-me a sua paz.
Por que vós sois o meu escudo.
Do céu nosso pai contempla , e vê todos os seus filhos.
Na sua morada ele observa os habitantes todos da terra.
Porque ele sabe distinguir o coração de cada um.
Quando a nós, que te clamamos com fé,
Que venha com seu arco de luz,
Alegra os nossos corações.

Salve o Caboclo Sete Montanha

MENSAGEM DO CABOCLO SETE MONTANHAS

 


Era dia quando acordei, tremendo de frio e com muita febre; o pajé ao meu
lado fazendo suas orações e convidando nossos antepassados com a autorização
de Tupã; eu não podia ver direito o seu rosto pois a luz de uns poucos raios
que invadiam a oca e amerê (fumaça) emanada pelo seu cachimbo faziam-me
confundir com várias pessoas que habitavam a aldeia e outros que já haviam
partido.

Ouvi alguns murmúrios:


_ Abaçai! Abaçai! Abaçai! (Espírito maligno)


Então o pajé me perguntou se eu tinha fé; prontamente respondi que sim; mas

intimamente não sabia exatamente o que era fé; talvez fosse simplesmente
crer.

Como se lesse meus pensamentos, o pajé me disse que não era simplesmente

crer; tampouco necessitava ver para crer; havia um meio termo que minha
pouca sabedoria de dez anos de idade haveria de assimilar; então ele me
disse para fechar os olhos e imaginar tudo ao meu redor; então eu pude ver
toda a aldeia; as crianças no rio, as mulheres cozinhando o beijú, as
aracemas batendo em revoada e os homens saindo à caça; então ele me
perguntou sobre o que eu via; relatei detalhadamente; foi quando ele me
disse que fé era sentir para crer e que, quanto mais evoluido se tornesse o
meu espírito, mais possibilidade eu teria de sentir e ter fé.

No momento que pude entender o que é a fé, abaçai se afastou

instantaneamente e o pajé encerrou a pajelança dizendo que eu já era um
baquara (sabedor de coisas).

O que lhes posso passar com o meu aprendizado é que a fé é essencialmente

"sentir para crer".


A crença pura e simples deixa a criatura vulnerável a todas afirmativas, nem

sempre verdadeiras e muitas vezes capazes de levar ao fanatismo.

Por outro lado, o indivíduo que se posta numa posição irredutível de

acreditar somente naquilo que lhe é provado, deixa de viver experiências
verdadeiras que a todo momento conspiram para sua evolução.

Por essa razão deve-se "ouvir o coração"; abrir o canal da percepção

liberando a nossa razão para buscar argumentos também em nossa

sensibilidade.


Há inúmeras formas do universo contribuir para nossa evolução; para

percebê-las temos que sintonizar nossa vibração a essas energias; para se
beneficiar dos "bons fluídos energéticos" temos que vibrar nessa busca; esse
exercício constante nos leva paulatinamente ao encontro das respostas.

A fé me trouxe a segurança de que existe algo mais além de nossa limitada

visão de encarnado e de espírito em evolução.

*Caboclo Sete Montanhas

MENSAGEM DO CABOCLO URUBATÃ

  Imagen

 

FÉ NÃO TEM PREÇO
Ditado por
CACÍQUE URUBATÃ
Filhos, irmãos e irmãs em Oxalá, paz e luz em suas vidas!
Reportamos ao passado e relembramos a tarde em que por trinta moedas de prata
Judas Iscariotes vendia a confiança do Homem que mudaria o destino da humanidade
o Cristo Jesus.
Este ato retirando os motivos que o levaram a fazer isso, soa até hoje em nossa
humanidade, mesmo com o perdão desde muito concedido a Nosso irmão Judas como o
símbolo da traição.
Passamos nosso olhar nos dias de hoje e verificaremos muitos ditos "homens de
Deus" comercializando a fé, lançando desafios "contra Deus" para tão somente
alimentar o ego vicioso daqueles menos informados de onde realmente se encontra
o tesouro dos céus.
Jesus ao ser interpelado pelo jovem rico de que deveria ser feito para segui-lo
diz: " Doa os teus bens, renegue seu pai e sua mãe, toma de tua cruz e
segue-me". O jovem não o fez e horas depois foi morto em uma peleja da época.
A intenção destas passagens filhos é tão somente nos mostrar que Deus não se dá
a desafios, pois não é um ser imperfeito. OS testados somos nós todos os dias de
nossas vidas, quando nos deparamos com a discórdia, o preconceito e a míngua de
alguns recursos ligados a nosso campo financeiro.
FÉ meus filhos não se vende, FÉ se cultiva
FÉ meus filhos não tem valor material, mas tão somente espiritual
Deus não precisa de nossos valores mundanos para nos dar ajuda, lembrando que
"se batemos, a porta se abre..."Então, se cultivamos dentro do âmago de nosso
coração uma fé viva, pura e não uma fé comercial e oscilante, podemos alcançar
tudo e muito mais que seja de nosso merecimento e da vontade divina.
Muitos são os que a vendem a troco de ilusões no mundo de hoje, mas o verdadeiro
caminho este dentro de cada um de nós, em nossas palavras, gestos e
principalmente atitudes conosco e nosso próximo.

JUDAS, não foi um traidor, mas sim um exemplo, pois ele na condução da história

traiu Cristo uma única vez e muitos que presenciamos nos dias de hoje vendem-No
por bem menos e diversas vezes.

A FÉ é uma planta, nosso querer e acreditar são o adubo e água que a alimentará


Nas forças de Aruanda, do Pai de sempre


URUBATÃ


Pai GéroC.E.U. - ESPERANÇACentro Espiritualista de Umbanda Esperança"...todo

trabalho para expressar-se em eficiência e segurança reclama
disciplina..."www.ceuesperanca.com.brceuesperanca@.
SOCORRISTA Adolfo Bezerra de Menezes e Jésus GonçalvesBENTOS DO CRUZEIROCasa de
Pai Benedito e Nhô João

A HISTÓRIA DE ARARIBÓIA





A HISTÓRIA DE ARARIBÓIA
Araribóia existiu. Chefe indígena da tribo Temiminó, um grupo Tupi, vivia numa das ilhas da Baía de Guanabara. Ali ostemiminós eram minoria. A tribo Tamoio, com 70 mil índios, dispersa entre a Guanabara e a região onde hoje se localiza a cidade deBertioga (SP), detinha folgada superioridade numérica contra os temiminós, que só contavam com 8 mil cabeças.
Os tamoios, liderados pelo chefe Cunhambebe, eram aliados antigos dos franceses, que viviam tentando invadir a Baía de Guanabara. Em 1555, depois de subjugar os temiminós e os portugueses com a ajuda de Cunhambebe, a França passou a dominar a Capitania do Rio de Janeiro.O Reino de Portugal mandou então para o Brasil o terceiro governador-geral da colônia, Mem de Sá, com a missão de retornarao Rio. Selando uma aliança com Araribóia, os portugueses conseguiram. O chefe indígena recebeu como gratidão a sesmaria de Niterói, onde passou a morar, converteu-se ao cristianismo e tornou-se íntimo do governo. Adotou, inclusive o nome do português Martim Afonso de Souza, donatário do Rio de Janeiro. Morreu em 1574, brigado com Antonio Salema, sucessor de Mem de Sá. O nome indígena Araribóia significa Cobra Feroz ou Cobra das Tempestades.“Araib”, em Tupi, significa “Tempo Mau, Tempestade, Tormenta” e “Bói” significa “Cobra”. Herói de Várias Batalhas.
 
 
Em 1560, a expedição de Mem de Sá foi combater os franceses no Rio de Janeiro. Levava Maracajaguaçu e Araribóia e outros Índios Flecheiros do Espírito Santo.
No dia 15 de março de 1560, a expedição de Mem de Sá promove um ataque à Ilha Henri e consegue vencer, destruindo oForte Coligny. Derrotados os franceses conseguiram escapar em grande número, refugiando-se no Continente.
O ataque a Ilha Henri está relatado em carta do padre Francês André Thevet na obra “La Cosmographie Universelle", editada em Paris, França, em 1575. Lá consta referências aos atos de bravura do Índio Fundador da Serra, Maracajaguaçu e de seu filho Araribóia. Mem de Sá volta a Salvador, na Bahia, a 3 de abril de 1560 e os franceses e Tamoios reagruparam-se e estabelecerampoderosas fortificações na Ilha da Carioca e na Ilha de Paranapuã. Quando Araribóia volta a segunda vez para guerrear contra os franceses e Tamoios, em 1564, está com 40 anos de idade, conforme Luís Carlos Lessa no livro “Araribóia, o Cobra das Tempestades”, publicado pela Editora Francisco Alves do Rio de Janeiro,página 8.
Em 1564, com Estácio de Sá, combate na tomada da Fortaleza de Uruçu mirim, na hoje Praia da Glória e depois destaca-secomo herói na Batalha de Paranapecu, trecho da Ilha do Governador, que ia da Ponta do Galeão até as Flecheiras.
Caros irmãos, recebi esta mensagem em forma de ponto cantado do Sr Caboclo Araribóia. 
Que a paz esteja com todos voces.


No meio da mata virgem

Ouvi um caboclo cantar
Todo enfeitado de pena
Dançava sob luz do luar

Com seu Bodoque e sua flecha

Ele vem pra nos salvar
Salve! Araribóia.., okê caboclo!!
Ele vence demanda
Ele vem de aruanda pra trabalhar
Salve! Araribóia.., okê caboclo!!
Saravá umbanda, Saravá os caboclos neste Congá.

SULTÃO DAS MATAS

MATA VIRGEM

PENA BRANCA

Na Mata Virgem, Um Sabiá Cantou. .. 
Uma Estrela Lá No Céu Brilhou! 
Ô Saravá Seu Pena Branca, Oi Paranga! 
Ele É Rei De Caçador! Ele É Do Juremá! 
Saravá Seu Pena Branca! 
Ele É Dono Do Gongá! Ê Ê Ê! Ê Ê Á! 
Ogum Jurou Bandeira 
No Campo Do Humaitá!

ONDE MORAM OS CABOCLOS?






Muitos já ouviram falar que os Caboclos quando se despedem do terreiro, onde atuam incorporados em seus médiuns, dizem que vão para a cidade de Juremá.



Outros falam subir para o Humaitá, e assim por diante.
Os Caboclos não voltam para as florestas como ordinariamente voltam os que lá habitam e vivem como "almas penadas", eles vivem agrupados em cidades no espaço, segundo a faixa vibracional de atuação, junto a psico-esfera da Terra onde chamam de Aruan
da

Onde Vivem Os Caboclos ?

Muitos já ouviram falar que os Caboclos quando se despedem do terreiro, onde atuam incorporados em seus médiuns, dizem que vão para a cidade de Juremá. Outros falam subir para o Humaitá, e assim por diante.
Sabemos, no entanto, que os Caboclos não voltam para as florestas como ordinariamente voltam os que lá habitam.
No espaço, onde se situam as esferas vibratórias, vivem os Caboclos agrupados, segundo a faixa vibracional de atuação, junto a psico-esfera da Terra. São verdadeiras cidades onde se cumpre o mandato que Oxalá assim determinou, colaborando com a humanidade.


Os Caboclos e Caboclas 

É para as cidades espirituais que os Caboclos responsáveis pelos diversos terreiros levam os médiuns, dirigentes e demais trabalhadores, para aprenderem um pouco mais sobre a Umbanda.
Estas moradas possuem grandes núcleos de trabalhos diversos, onde o Caboclo faz sua evolução, contrariando o que muitos encarnados pensam (que Caboclo tudo pode, tudo sabe e tudo faz).
Os Orixás, que são emanações do pensamento do Deus-Pai, que está além da personalidade humana que lhe queiram dar as culturas terrenas, fazem descer a mais pura energia-matéria ser trabalhada pelos Caboclos no espaço-tempo das esferas que compreendem a Terra, morada provisória de alguns espíritos em evolução.

Lá, na morada de luz dos Caboclos, existem outros espíritos aprendendo o manejo das energias, das forças que estabelecerão um padrão vibratório de equilíbrio para os consulentes que vêm às tendas de caridade em busca de um conforto espiritual.
Estas "aldeias" se locomovem entre as esferas, ora estão em zonas próximas às trevas, socorrendo espíritos dementados, ora estão sobre algumas cidades do plano visível, etéreas, ou sobre o que resta de florestas preservadas pelo Homem. De lá extraem, com a ajuda dos Elementais, os remédios para a cura dos males do corpo.
Quando Incorporados, fumam charutos ou cigarrilhas e, em algumas casas, costumam usar durante as giras, penachos, arcos e flechas, lanças, etc...  Falam de forma rústica lembrando sua forma primitiva de ser, dessa forma mostram através de suas danças muita beleza, própria dessa linha.
Seus "brados", que fazem parte de uma linguagem comum entre eles, representam quase uma "senha" entre eles.  Cumprimentos e despedidas são feitas usando esses sons.
Costumamos dizer que as diferenças entre eles estão nos lugares que eles dizem pertencer.  Dando como origem ou habitat natural, assim podemos ter:

Caboclos Da Mata - Esses viveram mais próximos da civilização ou tiveram contato com elas.
Caboclos Da Mata Virgem - Esses viveram mais interiorizados nas matas, sem nenhum contato com outros povos.

Assim vários caboclos se acoplam dentro dessa divisão.
Torna-se de grande importância conhecermos esses detalhes para compreendermos porque alguns falam mais explicados que outros.  Mais ainda existe as particularidades de cada um, que permitem diferenciarmos um dos outros.

A primeira é a "especialidade" de cada um, são elas:   curandeiros, rezadeiros, guerreiros, os que cultivavam a terra (agricultores), parteiras, entre outros.

A segunda é diferença criada pela irradiação que os rege. É o Orixá para quem eles trabalham.
Quando falamos na personalidade de um caboclo ou de qualquer outro guia, estamos nos referindo a sua forma de trabalho.

A "personalidade" de um caboclo se dá pela junção de sua "origem", "especialidade" e irradiação que o rege.

E é nessa "personalidade" que centramos nossos estudos.  Assim como os Pretos-velhos, eles podem dar passe, consulta ou participarem de descarrego, contudo sua prática da caridade se dá principalmente com a manipulação (preparo de remédios feitos com ervas, emplastos, compressas e banhos em geral).

Esses guias por conhecerem bem a terra, acreditam muito no valor terapêutico das ervas e de tudo que vem da terra, por isso as usam mais que qualquer outro guia.
Desenvolveram com isso um conhecimento químico muito grande para fazer remédios naturais.


 

A UMBANDA E OS CABOCLOS

ABRANGENCIA DESTE MOVIMENTO ESPIRITUAL


Essa diversidade confirma a abrangência desse movimento espiritual que chama a todos e recebe seres encarnados e desencarnados, com vibrações de fraternidade e amizade sob a luz de Oxalá.

Nesse artigo trataremos, mais especificamente, das entidades conhecidas como Caboclos, in­variavelmente presentes nos terreiros de Umbanda, praticando a caridade e cumprindo sua missão espiritual.


Existem variações no entendimento que os umbandistas têm sobre o que sejam os caboclos. As variações são próprias do movimento umbandista, notavelmente plural, mas há consenso na Umbanda, no fato de que os Caboclos são espíritos de humanos que já viveram encarnados no plano físico e são, portanto, nossos ancestrais. É interessante notar que em alguns cultos afro-brasileiros, os caboclos são considerados “encantados” e se relacionam com os espíri­tos da natureza, recebendo nomes de animais, plantas ou outros elementos naturais. Essa percepção se aproxima das lendas indígenas que narram um tempo em que os animais falavam e viviam em comunhão com os homens, podendo um se transformar no outro, (veja mais nas obras de Betty Mindlin).


A palavra caboclo vem do tupi kariuóka, que significa da cor de cobre; acobreado. A partir daí vem a relação com os índios brasileiros, de tez avermelhada. Assim, a palavra caboclo passou a designar aquilo que é próprio de bugre, do indígena brasileiro de cor acobreada. Posteriormente surgiu a noção de caboclo como mestiço de branco com índio, o sertanejo. Dada essa relação dos caboclos com os indígenas – nos terreiros de Umbanda é dessa forma que se manifestam -, e aproximando esse fato ao Orixá Oxossi, que em África é cultuado como Odé, o caçador, o Senhor das Florestas, conhecedor dos segredos das matas e dos animais que lá vivem, diz-se que os Caboclos que baixam na Umbanda são espíritos ligados a Oxossi. 



 
... Muitos entendem que somente esses são caboclos e que as entidades da vibração de Ogum, Xangô, Yemanjá e Oxalá não seriam, propriamente, caboclos. No entanto, há caboclos da praia, do mar e das ondas, das pedreiras, das cachoeiras, dos rios etc., cujos elementos se associam mais aos outros Orixás que a Oxossi.

Outra maneira de se interpretar as entidades de Caboclo, é como espíritos que se apresentam na forma de adultos, com uma postura forte, de voz vibrante, que trazem as forças da natureza, manipulando essas energias para trabalhar nas questões de saúde, vitalidade e no corte de correntes espirituais negativas. Seu linguajar pode se assemelhar ao dos indígenas, paramen­tados ou não com cocares, arcos e flechas, machadinha e espadas. Aqui estamos entendendo os Caboclos de maneira mais ampla, como símbolo de fortaleza, do vigor da fase adulta, existindo caboclos de Oxossi, Xangô, Ogum e mesmo aquelas entidades ligadas aos orixás femininos, como Yemanjá, Oxum, Yansã. É claro que essas últimas entidades não vêm como índias, mas com uma forma tipicamente relacionada aos seus atributos. Todavia, são entidades que se apresentam como adultos.


Feitas essas ressalvas, podemos dizer que todas as entidades de Umbanda, especialmente as Crianças, Caboclos e Pretos-Velhos, são espíritos ancestrais que estão ligados, cada um, a um Orixá. Assim, as crianças trazem a vibração dos Orixás Ibeji, conhecidos na Umbanda Esotérica como Yori; os Pretos-velhos vêm sob as vibrações dos Orixás Obaluaiê, Nana Burukum ou Yorimá e os Caboclos podem ser de Oxossi, Xangô, Ogum etc. Também é preciso falar que existem os chamados cruzamentos vibratórios em que uma entidade de Ogum, por exemplo, pode trazer também as forças de outro orixá, como Ogum Yara que além das forças de Ogum, movimenta também as forças dos Orixás das águas, como Yemanjá, Oxum etc.
   

CABOCLOS DE UMBANDA


CABOCLOS DE UMBANDA


A palavra caboclo, vem do tupi kareuóka, que significa da cor de cobre; acobreado. Espírito que se apresenta de forma forte, com voz vibrante e traz as forças da natureza e a sabedoria para o uso das ervas.

A marca mais característica da Umbanda, uma religião surgida no Brasil no final do século XIX e início do século XX, é a manifestação de entidades espirituais, por meio da mediunidade de incorporação
. Os primeiros espíritos a “baixar” nos terreiros de Umbanda foram aqueles conhecidos como Caboclos e Pretos-velhos, a seguir surgiram outras formas de apresentação como as Crianças, conhecidas, variadamente, como Erês, Cosme e Damião, Dois-dois, Candengos, Ibejis ou Yori. Essas três formas, Crianças, Caboclos e Pretos-velhos, podem ser consideradas as principais porque resumem vários símbolos: representam, por exemplo, as raças formadoras do povo brasileiro – indígenas, negros e brancos europeus – e também representam as três fases da vida – a criança, o adulto e o velho – mostrando a dialética da existência. Além disso, trazem valores arquetipais de Pureza e Alegria na Criança; Simplicidade e Fortaleza no Caboclo e a Sabedoria e Humildade dos Pretos-velhos, mostrando o caminho para a evolução espiritual dos sentimentos, do corpo físico e da mente. Com a expansão da Umbanda, muitas entidades apareceram, como os Baianos, Boiadeiros, Marinheiros e outras, sem falar de Exu, outro grande ícone umbandista.

CABOCLO D´´AGUA


Caboclo d'Água (mistico/lenda)


é um ser mítico, defensor do Rio São Francisco, que assombra os pescadores e navegantes, chegando mesmo a virar e afundar embarcações. Para esconjurá-lo, os marujos do São Francisco fazem esculpir, à proa de seus barcos, figuras assustadoras chamadas carrancas. Outros lançam fumo nas águas para acalmá-lo. Também são cravadas facas no fundo de canoas, por haver a crença de que o aço afugenta manifestações de seres sobrenaturais.

Os nativos o descrevem como sendo um ser troncudo e musculoso, de pele cor de bronze e um unico, grande olho na testa. Apesar de seu tipo físico, o Caboclo d'Água consegue se locomover rapidamente. Apesar de poder viver fora da água, o Caboclo d'Água nunca se afasta das margens do rio São Francisco.

Quando não gosta de um pescador, ele afugenta os peixes para longe da rede, mas, se o pescador lhe faz um agrado, ele o ajuda para que a pesca seja farta.
 Há relatos de que ele também pode aparecer sob a forma de outros animais. Um pescador conta ter visto um animal morto boiando no rio; ao se aproximar com a canoa, notou que se tratava de um cavalo, mas, ao tentar se aproximar, para ver a marca e comunicar o fato ao dono, o animal rapidamente afundou. Em seguida, o barco começou a se mexer. Ao virar-se para o lado, notou o Caboclo d'Água agarrado à beirada, tentando virar o barco. Então o pescador, lembrando-se de que trazia fumo em sua sacola, atirou-o às águas, e o Caboclo d'Água saiu dando cambalhotas, mergulhando rio-abaixo.

CARACTEÍSTICAS DAVIBRAÇÃO

Algumas caracteristicas da Vibração dos Caboclos e Caboclas

Hábitat Normalmente Matas Altas, Coqueiros, Eucaliptos, etc..
Vibração Ajuda espiritual e material
Assuntos Relacionados Todos
Atuação Ajuda em todos os campos
Parte do Corpo Todo o corpo
Essências Eucalipto, Girassol ( P/ Caboclos)
Pinho, Bálsamo-de-tolu ( P/ Caboclas)
Cores Vermelho, Verde e Branco
Pedras Quartzo Verde-escuro.
Metal Ferro, Aço, Manganês, Zinco
Flores Girasol, Flor de Ipê, etc..
Banhos de descarrego Essência de Eucalipto
Libação Água com Mel
Imantação Predomina a espiga de Milho

CABOCLINHOS DA IBEIJADA


Caboclinhos da Ibeijada:



Nesta querida falange, encontramos os Caboclinhos
e Caboclinhas do Mato que
se manifestam em sua forma indígena.

CABOCLAS DE NANAN




Caboclas de Nanã:

Assucena, Inaíra, Juçanã, Janira, Juraci, Jutira,
Luana, Muraquitan, Sumarajé, Xista, Paraquassu

CABOCLOS DE OMULU

CABOCLAS DE IEMANJÁ




Caboclas de Iemanjá:


Diloé, Cabocla da Praia, Estrela d'Alva,
Guaraciaba, Janaína, Jandira, Jacira, Jaci, Sete Ondas, Sol Nascente

CABOCLAS DE OXUM



Caboclas de Oxum:


Iracema, Imaiá Jaceguaia, Juruema, Juruena, Jupira, Jandaia,
Araguaia, Estrela da Manhã, Tunué, Mirini, Suê

CABOCLOS DE OGUM

Caboclos de Ogum:



Águia Branca, Águia Dourada, Águia Solitária, Araribóia, Beira-Mar, Caboclo da Mata, Icaraí, Caiçaras Guaraci, Ipojucan, Itapoã, Jaguaré, Rompe-mato, Rompe-nuvem, Sete Matas, Sete Ondas, Tamoio, Tabajara, Tupuruplata, Ubirajara, Rompe-Ferro, Rompe-Aço

CABOCLO AGUIA BRANCA


 
CABOCLO AGUIA BRANCA


De acordo com suas palavras ele é o chefe da falange dos índios Peles-vermelhas. Costuma dizer que é do tamanho de uma montanha e é grande para que os seres possam aproveitar suas sombras, e ali descansarem de suas busc...as e refletirem para a continuidade.


Gosta de fazer trabalhos na linha de cura, receita muitas ervas, frutas e trabalha com um ponteiro feito de osso o qual passa nas pessoas como se fosse uma espécie de bisturi.


Trabalha também nos sete corpos dos consulentes e afirma que ás vezes alguns destes corpos apresentam buracos por onde energias densas canalizam e penetram, deixando-os energeticamente fracos.


Pertence ou pertenceu à fraternidade branca, e suas atitudes sempre são solenes, digna, pura e serena. Só fala com o propósito definido de favorecer, aconselhar e remediar. Tem fina presença e perfeita obediência às leis da saúde e jamais se aborrece por algo. Habita um certo vale ou desfiladeiro, mais propriamente como se fosse uma desembocadura no astral, onde existem pequenas ocas para se fazer oferendas de flores e frutos, queimar cânfora e cantar mântras.


Ocupa o mental dos médiuns (cavalos) para ajudar pessoas ou emitir uma onda especial de bênçãos. Atua no mundo todo por meio de enorme corrente de energia com o qual influem nos corpos causais de milhões de seres. Esta sempre a serviço dos planos de Deus (Manitú) .


Explica que para chegar a Manitú existem três entradas;


1 – Saber


2 – Trabalhar


3 – Orar


E que aqueles que esperam no lado externo podem entrar por qualquer delas.


Diz que há montanhas muito altas para se alcançar. Pensamentos e sentimentos indesejáveis devem ser eliminados. Afirma que quando chamados, os seres humanos devem se movimentar rapidamente.


Fala pausadamente, ás vezes de forma errada. É um caboclo de Oxossi e, com pausa, diz que palavras ociosas formam uma atmosfera que repele boas influências. Fala que o humano com as palavras constrói o seu ambiente, e neste ambiente é que vive. Vontade e pensamento acompanham as palavras. Também diz que todos devemos carregar um colar, pois o mesmo fortemente magnetizado e com um determinado propósito (lei) será de inestimável ajuda, e a tarefa do caminho é árdua e qualquer ajuda agradaria. O objetivo dos espíritos é favorecer a evolução, gosta da cura do corpo e pede às pessoas para que não esqueçam da vigilância da conduta.


Gosta de mântras, e diz que equivale à nossa palavra magia, e que são resultados do ocultismo prático. Diz que som é ondulação no ar, e isto põe tudo em movimento.


Seu ponto riscado contem uma estrela de cinco pontas, que de acordo com suas explicações sintetiza em si muitos mistérios sagrados, e irradia também o inconsciente coletivo, e foi absorvida pela umbanda a serviço dos Orixás tronando-se um símbolo universal.


As flechas indicando direcionamento e sentido, o circulo que diz simbolizar terra , água, fogo e ar em um só, significando o alto, o embaixo, a direita e a esquerda.


Diz que qualquer magia tem que possuir sintonia em três níveis;


1 – Orixá.


2 – Guia.


3 – Médium.


Só assim, com elos da corrente, a segurança é total, e chama isto de pára-raios cósmico. Fala que é um executor dos pensamentos do senhor Manitú. Se utiliza da palavra, e pela palavra plasma o pensamento na matéria, e diz que é a força da palavra dentro da lei.

 


Quando o senhor Águia Branca se utilizou deste cavalo a primeira erva que o mesmo indicou a um consulente, foi chá de arruda. Ao final das consultas, bastante preocupado, pois se o cheiro de arruda é terrível imaginem o gosto. Fui conversar com meu pai de santo, e simplesmente ouvi o seguinte:


Se fosse você Fulano que indicasse o chá, eu mandaria não tomar, mas como foi um espírito nada temos ha temer.


Dito e feito, a posterior soube que o medicamento evita sangramentos tendo o consulente confirmado que tudo estava bem.


Ervas e Frutas


1. Arvore Casta : desordens menstruais, cisto, dores no seio, tensão menstrual.


2. Chapéu de Couro: ácido úrico, gota.


3. Cava Cava: insônia.


4. Garra do Diabo: reumatismo.


5. Castanha da Índia: pernas cansadas, varizes.


6. Unha de Gato : sinusite, amídalas.


7. Copaíba: bronquite


8. Alho: colesterol.


9. Morango: tifo, acido úrico, infecções no fígado.


10. Banana: prisão de ventre.


11. Maça: para o cérebro.


12. Mamão: asma, diabete.


13. Semente de melancia torrada: aplicada em feridas acalma a dor.


14. Pêra: tiróide.


15. Alcachofra: anemia.


16. Lentilha; dores de cabeça.


17. Losna: catarros, cólicas, bafo na boca.


18. Cebola : fígado, intestino, vias respiratórias.


19. Espinafre: fadiga, pressão alta.


20. Tomate: ossos, dentes, intestino.


Afora algumas simpatias para diabetes, parar de beber, gripe, inveja, bronquite, ervas dentro do travesseiro para tirar dor, em fim citar mais seria muito longo.


Como curiosidade, o significado do nome Águia Branca:


Águia – pessoa dotada de grande talento.


Branca – clã, grilheta.


Clã – chefe supremo.


Grilheta- anel de ferro na extremidade de uma corrente.


Diz também que trabalha na umbanda por que é um ritual de liberdade, protesto e reação à opressão.


Eis Senhor Águia Branca, pai e amigo. Muita luz.


OKÊ CABOCLO



 CABOCLO ROMPE MATO

 Descendente das antigas tribos Guaiacurús. É um caboclo chefe de legião, muito cultuado também no catimbó, vale lembrar que é um caboclo que atua com Oxóssi, Ogum e Xangô, ele traz o poder de Xangô juntamente com a capacidade de discernimento da Justiça, o poder de vencer as demandas provenientes dos atuantes da Centelha de Ogum e o dom da cura e capacidade de aconselhar de Oxossi(Bom, o meu quase nao fala, rsrrs). É um guerreiro que atua na paz, a falange dos Rompe-Matos nunca se apresentarão como caciques, pois todos são áusteros e destemidos guerreiros, isso é uma regra da falange, vale lembrar que não podemos confundir com Ogum Rompe-Mato um falangeiro do orixá, mas o mesmo caboclo atua também nessa linha. O meu é mais presente nas forças de Ogum e Xangô, lembrando que foi um Caboclo Rompe-Mato que curou uma enfermidade séria do cantor Bezerra da Silva e o tirou de certos apuros na favela, aí podemos enxergar a força de Oxossi atuando no caboclo, a cura e o conselho. É um caboclo que também trabalha na linha da esquerda quando preciso, como a grande maioria dos caboclos de Xango. Algumas vezes pede charuto em sua passagem na Terra!
Pontos Cantados

A sua terra é longe

Uma estrela brilhou
Mas o seu filho de Umbanda
Já lhe procurou
Oi, já lhe procurou
Cadê Seu Rompe Mato de Umbanda
Que até agora ainda não chegou
Ainda não chegou
Cadê Seu Rompe Mato de Umbanda
Que até agora ainda não chegou


Que cavaleiro é aquele

Que vem cavalgando no céu azul
É Seu Ogum Rompe Mato
Ele é defensor do Cruzeiro do Sul
E, e, e, e, e, a
Pisa na Umbanda, oi Canjira
Pisa no Congá


Ouvi o toque do clarim lá no Humaitá

Toque do maior do dia
Meu pai é Ogum Rompe Mato
Filho da Virgem Maria


Eu vi raiar do dia, eu vi estrela brilhar

Eu vi Seu Rompe Mato, Ogum das matas
Vir morar à beira-mar


Ogum disse que ele é Rompe Mato

É Rompe Mato auê, ele é Rompe Mato
Porque rompe as matas auê
É Rompe Mato auê, saravá Ogum Rompe Mato


Ogum Iara, Ogum Megê

Onde está Seu Rompe Mato auê
Abre a gira de Umbanda auê

CABOCLAS DE IANSÃ

VIBRAÇÕES ORIGINAIS









 Embora existam diferenças entre os nomes encontrados por diferentes pesquisadores para as entidades, em relação as suas Vibrações Originais, apresentamos a seguir uma relação que nos parece a mais próxima de uma realidade:

         







                         
 CABOCLO DA LUA


A madrugada, é o momento lírico do encontro da alma. Do eu interior, com o mundo silencioso, ornamentado pelo firmamento.

No brilho das estrelas, no imaginável que é o infinito, o ser se encontra mais perto de um ente superior. Deus..

Tão necessário, tão questionável, mas tão indispensável.

O Espaço nos parece mais leve, mais sutil, e o coração pode expandir em realidade, todo o seu sentimento.

E a sensibilidade vem mostrar, a pureza de sentimentos, muitas vezes guardada pelo excesso de afazeres, de um mundo Material.

A Aurora de um novo dia, é o reinício de mais uma jornada, de mais uma etapa a ser cumprida.

Feliz é aquele que entende, o quão bela é a vida, e a existência de um ser perfeitamente harmonizado.

No dia a dia, as atribulações muitas vezes, nos tiram a harmonia para com as nossas entidades. Mas um momento de silêncio, de reflexão, encontramos a presença magestoza de alguém que nos orienta, nos assiste, nos intui.

A presença se faz verdade. E na madrugada, vos encontrei, meu querido Caboclo da Lua. Meu pai, meu amigo.

Recebo vossas orientações, ensinando-me a percorrer um caminho difícil, porém amplamente recompensado em minha caminhada nesta passagem terrena. Onde a compreensão, o perdão, a ajuda para com o semelhante, devem estar presentes.

De um espaço infinito, de uma grandeza espiritual, a vossa presença é um marco, na vida de quem por vós renuncia, ajuda, busca através da caridade, merecer a vossa proteção.

Menino que fui, Homem que sou. Porém continuo um menino, perante o meu Pai.

Quão feliz seria, se pudesse transmitir a todos a Fé, a certeza, a verdade, a vitória que vós transmitísteis a todos que vos buscam e compreendem.

Quão seria belo o amanhecer, para aqueles que tem na vossa presença, o seu equilíbrio. No seu equilíbrio mental, espiritual, físico. E que após uma madrugada, pudessem dizer....

"Bom Dia! Meu Amigo, Meu Pai, Caboclo da Lua"

Babalorixá Paulo Newton de Almeida